sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Substrato Abstrato
O ar, chão de toda fala,
adensa na sala
com a sordidez da palavra
decantada em traços brutos,
num sinal que não diz nada
uma ideia do absurdo
que se lapido nosso mito
visto nudo pelada
dispo a pele e a cara
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
de muito a pouco
A explosão de mil galáxias
Não clareiam a madrugada
E uma centelha de vida
Quer fazer a alvorada
Desde o antigo mastodonte
Adormece esquecida
de costas, para, chama
sonha o amor que pedia
torpe a maldita saga
da multidão emputecida
ninguém se basta
A labareda no porão é pequena
ilumina um dilema
e não se vai pelo horizonte
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