quarta-feira, 31 de julho de 2013

Na realização plena está a estagnação absoluta.

A felicidade eterna seria a aniquilação de todo movimento.
Ninguém faz nada sozinho. 
Para se fazer uma simples caneta é preciso que uma empresa fabrique o plástico, uma outra desenvolva a tinta, uma terceira que junte as partes, que para isso precisou de máquinas feitas pela quarta empresa, que precisou de aço extraído por uma quinta e etc. Se eu fizesse sozinho uma caneta, daria tanto trabalho e levaria tanto tempo, que ela precisaria custar uma fortuna para pagar minimamente todo o trabalho. Mas se uma equipe de cem funcionários fizesse cem canetas, cada trabalhador fazendo uma pequena parte do processo, uma canetas dessas não teria o mesmo custo da primeira, feita artesanalmente. O valor que uma dessas canetas tem para cada funcionário torna-se assim mais intangível, relativo. 
E ainda tem o funcionário que só pôs a caneta na caixa, e outro que pensa que a inventou...
Como é próprio das empresas essa diluição dos valores...

Estamos todos diluídos nos produtos.