silenciador sonífero
Um silêncio decanta na madrugada vazia
O tato sente de mansinho
Qualquer segredo cala no travesseiro
Dorme por séculos que o atropelam
Na sombra insistente de um pensamento tonto
Entretanto solto
Sobra o medo de morrer calado
Entre as paredes tensas do corredor
O grito seco que dispersou o mistério
ecoou no sonho, amanhã esquecido
Um momento
E outro silêncio encobriu outra madrugada infinita
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